Concessão de rodovias.
No caderno Mercado, da Folha, hoje (18.09.2013), o governo federal anunciou que se não obtiver na realização dos certames equilíbrio entre preço do pedágio e interesse do investidor, as obras voltarão a ser públicas.O que chamou a atenção de todos foi principalmente a falta de interessados para a BR 262/MG-ES. Ao que tudo indica, a licitação foi deserta. Os empresários reclamaram da baixa rentabilidade do negócio, sobretudo pela exigência de realização de muitas das obras em cinco anos, o que encarece os custos.

O governo, por outro lado, alega dificuldades em conciliar os ganhos pedidos pelos empresários com o valor do pedágio que as pessoas estão dispostas a pagar.

Segundo comentários de Delfim Netto, em coluna editorial própria, o leilão da BR 262 surpreendeu pelo mau resultado. Todos sabiam que ela tinha mais problemas para o concessionário do que a BR 050, a qual recebeu oito propostas. O economista e professor Emérito da FEA não descarta, no entanto, a possibilidade de ter havido “má estruturação da proposta”.
Nesta semana, o Ministro dos Transportes fará reuniões com empresários para que eles identifiquem, nas oito concessões ainda previstas, quais não teriam viabilidade.

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